Não mais serei poeta
O pau – apenas madeira
O estilhaço – apenas metal
As folhas verdes ou secas
Essas folhas – apenas vegetal
Não mais serei poeta
O tal não mais serei
O espaço – não ocuparei
As folhas molhadas ou secas
Esse orvalho, essas folhas
Apenas líquido e vegetal
Não mais serei poeta
O papel – celulose
A pena...
Que pena que nada!
Massacrem! Pisem! Matem!
Gritarão meus antigos leitores
Não mais serei poeta
A inspiração – delírios
A pena...
Que pena que nada!
Amassem! Atirem! Quebrem!
Gritarão antigos amores
Se declamo sou louco
Se falo sou louco
Se calo sou louco
Se grito sou louco
Hoje escreverei
Apenas escreverei
Hoje estou poeta
O pau – poesia
O estilhaço – poesia
As folhas – poesia
O espaço – poesia
O orvalho – poesia
O papel – poesia
A pena...
Que pena que nada!
Massacrem! Pisem! Matem!
Amassem! Atirem! Quebrem!
Hoje estou poeta.
Hoje eu sou o tal.
Majal-San (post.)
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" Viva a Poesia! "
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