Majal-San (post.)

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" Viva a Poesia! "

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Erros sem consertos


Se a morte amanhã visitar-me
Não quero que você chore,
Também não quero ser elogiado;
Não diga que são belas minhas poesias,
Você só leu e ouviu as três piores.

Se a morte amanhã visitar-me
Não diga que isso lhe deixou triste,
Pois estarei contente em algum lugar.
Não diga que a poesia perdeu um grande nome,
Pois enquanto vivo meus versos são supérfluos.

Se a morte amanhã visitar-me
Não diga que eu tenho seu perdão,
Pois você já desejou minha leiga cabeça.
Não diga que esqueceu meus erros,
Pois esses erros nem a amnésia os levaria.


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Horizonte


Lançava meu olhar ao horizonte,
Onduladas imagens me encantavam,
Utópicos murmúrios eu escutava,
Reais momentos me atormentavam,
Diversos conceitos me acalmavam
E nesse horizonte não estavas.
Sem teu olhar meus olhos eu fechava.

Impulso



Meus instintos maliciosos
Arrebentam a divisa
Já tão cobiçada,
Assim, procurando
Límpido teu orgasmo.
 
Saíram meus instintos
Atrevidos e exagerados,
Navegantes espermáticos

Assumiram o comando,
Ultimaram nosso tesão,
Destruíram as barreiras,
Agora me tornaram
Zangão da tua colmeia.



Musa Noturna


Entrei na noite
Para te encontrar,
Parecia que eu estava
Delirando num sonho,
E eu desejava acordar.

Entrei na noite
Para te resgatar,
Parecia que eu estava
Sufocando-me num pesadelo,
E eu desejava despertar.

Entrei na noite
Para te libertar,
Parecia que eu era
Um triste perdedor,
Dessa vez eu queria ganhar.

Entrei na noite
Para te visitar,
Parecia que eu era
O único intruso,
Mas eu não queria impressionar.

Fugi da noite
Para poder descansar,
Parecia que era alívio,
Mas, era inconformismo,
Não consegui te encontrar.



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