Majal-San (post.)

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" Viva a Poesia! "

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Nódoa cruel


Nódoa cruel



Óleo preto
Petróleo
Preto óleo
Poluição

Surge a sujeira sujeitando
indivíduos limpos ou sujos
a reféns do tal descaso

         Preto óleo
         Poluição
         Óleo preto
         Petróleo

Agoniza a Natureza indefesa
nesse golpe irresponsável tão fatal
aos reféns da impureza

         Petróleo
         Óleo preto
         Poluição
         Preto óleo.

                         

domingo, 6 de outubro de 2019

Solitário


Natural (é de ninguém)

Minha Poesia não veste
Chanel, Dior nem Armani...
Embrulha-se em molambos,
trapos e farrapos quando
eu falo o que sinto.

Minha Poesia não usa
Louis Vuitton, Gucci nem Prada...
Explicita-se em berros,
gritos e silêncio quando
mostra o sucinto.

Minha Poesia não é camuflada
em rebuscamento, em requinte...
Minha Poesia é tua, é nossa,
não é de ninguém.
Ela é espontânea, é momento, é real.

(Majal-San)
02  10  2019

Meu palco – tua mente



Não fora por isso que pulei fora

Não me conheces como pessoa
Posso ser o alvo para essa seta
Sabes que nem toda ave voa
Mas me conheces como poeta

Podem quebrar a minha asa
Porém infinito é o meu voo
Podem me jogar na árdua brasa
Mas a verdade em verso eu entoo

Não me conheces como humano
De um ponto a outro eu sou a reta
Não interessa a face atrás do pano
Pois a máscara cairá à hora certa

Podem tentar castrar os meus sonhos
Porém bom palhaço eu sempre serei
Farei outras vezes os meus risonhos
Pois nesse palco eu sempre estarei

Pulei fora não fora por isso.

(Majal-San)
01  06  2016