Majal-San (post.)

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" Viva a Poesia! "

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

EX


Tu estavas aqui...
Eu vi! Tavas bem aqui.
Escorregaste bem de leve
E leve levaste o meu ser.

Eu estava aí...
Tu viste! Eu tava bem aí.
Escorreguei não de leve – caí.
Gritei: Não! Não leve. Venha ser!

Não vieste...
Partiste – não és. Foste.
A solidão me veste.
Sumiste – não foste. És...



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Lua Linda


Lua, essa Lua sente tua falta.
Imagino essa Lua conosco...
Na penumbra, na noite, na madrugada.
Dentro das nossas mentes
Ainda incomoda esse brilho alheio – eu sei!

Lua, essa Lua bandida e alcoviteira.
Invade minha mente, leva-e-traz de meus atos,
Nababesca à inspiração incômoda,
Derruba orgulho – devasta mágoas.
Ah, estou louco, estou novamente contemplando.

Lua
Inspiração
Noite
Dádiva
Ah, minha Lua ausente.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

CHOQUES, COR, ODOR - PELE



Existem linhas imaginárias


que me prendem a essa melanina,


que suplica a minha súplica


para implicar no passeio dos meus toques.





Há linhas inimagináveis


que me atam a essa menina,


que imploram à poesia rústica


para decifrar os sopapos cardíacos com nossos choques.





Choques que contorcem a alma – repousa. Acalma.


E mesmo assim ainda imagino


a melanina da menina que impregna minha pele – não expele.


Não extingue – não mata a fome da pele.





Choques que não queimam a pele.


A alma é que retorce – mesmo calma,


e sua cor não me sai da mente,


e da mente não me sai seu odor


que pra mim agora é dor – pele impregnada.