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" Viva a Poesia! "

terça-feira, 6 de setembro de 2011

CHOQUES, COR, ODOR - PELE



Existem linhas imaginárias


que me prendem a essa melanina,


que suplica a minha súplica


para implicar no passeio dos meus toques.





Há linhas inimagináveis


que me atam a essa menina,


que imploram à poesia rústica


para decifrar os sopapos cardíacos com nossos choques.





Choques que contorcem a alma – repousa. Acalma.


E mesmo assim ainda imagino


a melanina da menina que impregna minha pele – não expele.


Não extingue – não mata a fome da pele.





Choques que não queimam a pele.


A alma é que retorce – mesmo calma,


e sua cor não me sai da mente,


e da mente não me sai seu odor


que pra mim agora é dor – pele impregnada.





                           


                   


                   





Um comentário:

  1. O poeta sente
    na pele, repele e penetra.
    O outro, ao ver, atadura...
    Ataca, devora, abocanha,
    Verbal, emocional.

    E nas almas puras
    versos, sons que flutuam.
    Eles escorrem, correm, corroem
    Mas nesse espaço fugidio encontra-se.

    E neles, nos versos, o acréscimo.
    Concepções, acepções, intenções
    afloram...
    E abismado, sufocado, embriagado,
    do outro lado bebe, devora
    degusta-se um prato chamado poesia!


    AMIGOS QUERIDOS, a poesia, espero, sempre nos unirá!

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