que me prendem a essa melanina,
que suplica a minha súplica
para implicar no passeio dos meus toques.
Há linhas inimagináveis
que me atam a essa menina,
que imploram à poesia rústica
para decifrar os sopapos cardíacos com nossos choques.
Choques que contorcem a alma – repousa. Acalma.
E mesmo assim ainda imagino
a melanina da menina que impregna minha pele – não expele.
Não extingue – não mata a fome da pele.
Choques que não queimam a pele.
A alma é que retorce – mesmo calma,
e sua cor não me sai da mente,
e da mente não me sai seu odor
que pra mim agora é dor – pele impregnada.
O poeta sente
ResponderExcluirna pele, repele e penetra.
O outro, ao ver, atadura...
Ataca, devora, abocanha,
Verbal, emocional.
E nas almas puras
versos, sons que flutuam.
Eles escorrem, correm, corroem
Mas nesse espaço fugidio encontra-se.
E neles, nos versos, o acréscimo.
Concepções, acepções, intenções
afloram...
E abismado, sufocado, embriagado,
do outro lado bebe, devora
degusta-se um prato chamado poesia!
AMIGOS QUERIDOS, a poesia, espero, sempre nos unirá!