Majal-San (post.)

Visualização de número:

Encontre / Find

" Viva a Poesia! "

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O nome


Majal-saneei meu fim de tarde,
         “desfolhei” meu anoitecer...

Majal-saneei a tal barata viciada,
         tentou ingerir a cevada sana...

Majal-saneei as folhas perfuradas,
         buracos vindos da erva, do resto...

Majal-saneei o inseto e o gesto,
         gesto indigesto num abandonado copo...

O nome não seria nome...

E esse ser, apenas ser, ser apenas pseudo.

De repente


Uma caneta aí por favor
Uma caneta pros meus versos
Uma caneta pra esse horror
Uma caneta é o que peço

Um favor pra tal caneta
Alguns versos para essa caneta
Um horror se esconde da caneta
Eu peço urgentemente a caneta

Uma caneta para o escarro no papel
Uma caneta para fingir o céu
Uma caneta para tirar-me do léu

Uma caneta – amarga – o fel.