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" Viva a Poesia! "

quinta-feira, 23 de junho de 2011

ÍMPETOS


Rendido aos teus atos eu rabisquei
Gritos e ímpetos no papel eu joguei
Vulnerabilizei o titã que vive em mim
Ignorei consequências drásticas e vim
Aqui estou aos teus pés “azuadoo”.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

INERTE



Procuro o solo para pisar...
Tento sobreviver!
Tento respirar.
Oxigênio não há!
Quero ver a linda paisagem.
Meus olhos se fecharam!
Desejo te beijar.
Meus lábios colaram!
Sinto vontade de te abraçar.
Meus braços paralisaram!
Preciso sentar...
Tento ficar de pé.
Continuo deitado!
Quero te ouvir.
Meus tímpanos explodiram!
Quero chorar...
Onde estão as lágrimas?
Quero escrever...
Não consigo pensar!
Quero te aquecer...
Estou totalmente frio!
Sei que pedes a minha voz,
Não consegues ouvir!
Não posso falar!
Pois, já parti.
Estou morto!

        

RESSURGIMENTO


A loira voltou, molhou;
A branca tocou, secou;
O regresso, o inverso.
O som toca, excita;
A lembrança marca, molha;
O presente, o sempre.

A fumaça flutua, é tua;
A madrugada chega, é nossa;
O futuro, o escuro.
As horas não esperam, passam;
O momento é único, jamais;
E o meu desejo, teu beijo.

A fumaça incomoda, não é tua?
Não é minha, mas flutua;
A poesia ressurge, é nossa.