Majal-San (post.)

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" Viva a Poesia! "

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

"Morfa!"


A "família" distancia.
Os "amigos" distanciam.
A "realidade" incomoda.
Busco o Peter Pan, Buscopan.
A "reação" incomoda.
A "ação" não foi bem aceita,
traz o mal, e eu Tramal.
A "semente" não germinou,
planta, não planta...
o peixe sem "anzol", Pantoprazol.
Na praça sem "drone", há liberdade,
dez vezes ou deca, talvez Decadron.
Mas, a dor é fina!
Morfa!
Transforme-se!
Morfina!

A lei


  

O breu cai.
O branco cai.
O verde amadurece,
seca, e também cai,
apodrece e se vai…



segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Moribundo



Não sentirão a minha falta
quando eu partir definitivo.
Não estará em pauta
a tal palavra de incentivo.

Viúva, órfãos, amigos saudosos
tentarão atuar nesse momento.
Lágrimas, suspiros, atos dengosos
tentarão forjar um sentimento.

“Já foi tarde o moribundo…”
Esse será o pensamento aliviado.
Foi longa sua estadia nesse mundo.
Agora vai incomodar do (no) outro lado.

sábado, 26 de janeiro de 2019

Mulher


          Mulher

Mergulhar no seu pensamento...
Uma tarefa muito trabalhosa,
Limites inalcançáveis, sem objeção.
Honra é poetizar o seu momento...
Erros, acertos, porém, sempre maravilhosa,
Rumores incertos, decisões sem hesitação.

Mergulhar no seu sentimento...
Uma outra tarefa indecifrável,
Loucos momentos, atropelos, enfim.
Heterogênea, falar dela eu tento...
E essa poesia é incompleta, inefável,
Reluto, insisto, escritas sem fim.

                                 (Majal-San)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

O Silêncio no Sorriso



O silêncio no sorriso


O vento na cara cínica
Não refresca a pele vermelha
Esse vermelho dissimulado


O sereno na face quente
Não resfria a pele irritada
Essa irritação disfarçada


O silêncio no sorriso


A névoa no rosto cansado
Não explicita a inspiração
Essa inspiração tão esperada


A brisa na fachada exposta
Não embaça a minha visão
Essa visão tão limitada


O silêncio no sorriso.