Nas luzes que iluminam
A rara vegetação sob o orvalho,
Imagino os teus olhos
Brilhando diante da minha paralisação.
No silêncio de todas as madrugadas
Sob minha poesia inesgotável,
Imagino a tua voz
Indagando minha interrogação.
Na brisa do despertar matinal
Sobre minha face cansada,
Imagino as tuas mãos
Impedindo minha ação.
No barulho do dia agitado
Entre pessoas e máquinas,
Imagino o humano que deverei ser
Diante do inesperado “não”.
Nas luzes, no silêncio, na brisa,
Sob o breu, o barulho, o sol,
Imagino e desejo para sempre
Segurar ou tocar a tua mão.
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