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" Viva a Poesia! "

quarta-feira, 24 de março de 2010

UMA CRINA NO PAÍS DA CALVÍCIE

Iludibriáveis observações

Tornam-me acautelado,

E em minhas precauções

Vou também olhando de lado;


De lado, à retaguarda, à frente,

Olho pra baixo, pra cima,

Magnatas de mentes indigentes

Podem de repente cortar minha crina;


Uma crina tão simplória...

Cortar, pra que cortar?

Só porque ela tem história?


Hiperbólico não preciso ser,

Por impercebido, poderei passar!

Minha careca deixarei aparecer.

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