O Sol explodiu diante dos teus refletores
A Lua caiu diante dos teus pés
Não iluminaste minhas dores
Mas acendeste meus olhos infiéis
Diante dos meus olhos o lago transbordou
Abaixo dos meus pés a Terra sumiu
Não foi proposital que desliguei o interruptor
Mas a imagem diante da visão ruiu
A íris desapareceu do arco
A sombra desapareceu do satélite
O vento é, a brisa é, eu sou fraco
Nas pálpebras apareceu o líquido
Na voz apareceu o soluço
A carne é, a língua é, estou insípido.
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