Majal-San (post.)
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Puxa! O padrão é permanente, Para poucos para. Sigla é Pigla! De onde vêm tantos pês? Pés pela cabeça, Pentelhos, pel...
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" Viva a Poesia! "
terça-feira, 26 de julho de 2011
EXTERNO
Gostaria tanto de sentar-me
Nessa cadeira incompleta
E bruscamente sair-me
Pelos olhos repletos de dúvidas.
Lá de fora, de frente
Observar minhas mãos
Largando-se dos braços ao solo,
Meus pés saindo-se das pernas ao chão,
Meus membros desabando à terra imunda,
Minha cabeça rolando pelo asfalto úmido,
Meus pelos encontrando-se com os germes,
Meu corpo imóvel e incompleto.
Não estaria eu sentado
Nessa cadeira incompleta...
Sim, seriam os meus olhos sozinhos
Rolando pelo assento incompleto,
Ou flutuando no poluído ar,
Contudo, ainda cheios de dúvidas.
Seria o meu desejo louco
De súbito partir do meu físico
Ao meu invisível à procura de mim.
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Seu texto me fez pensar uma outra perspectiva: e se os nossos membros, cada um, pudessem se manifestar? como seria a ótica deles sobre as coisas, o mundo? imagine o encontro de um olho de alguém com outro olho de outro alguém... para eles o carnal haveria sentido, ou seria apenas uma questão de ponto de vista? Será que haveria o conflito de egos, a hierarquia, a autocracia, a demagogia, hipocrisia? o cu seria amigo da laringe, dos narizes afilados? ele se reconheceria no semelhante? Apenas conjecturas
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