Já provei muito! – longos dissabores.
Já galguei muito! – degradantes degraus.
Por diversas vezes confundi os sentidos,
e assim tudo ficou sem... mas, zen...
e eu dizia: vem!
E mais distantes aparentavam os desejos,
mais concisos os deslizes,
mais explícito o proibido...
Enrubesci tempestades às margens de minhas pálpebras,
Salivei diante da polpa fria, congelada – indiferente...
Mas, um uivo desvairado orvalhou no rosado da tua face...
E de súbito uma fome voraz da nossa sinestesia
devora o que poderia ser um belo sentimento.
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