Escreverei minha poesia espontânea.
À merda a métrica,
Danem-se as rimas,
O estilo surgirá,
O tema é a interpretação,
A interpretação é pessoal,
“Como cu, cada qual tem o seu”.
Foda-se o decassílabo,
Tudo aqui é um prostíbulo,
Puta que pariu, quase rima!
O eufemismo aqui não tem vez;
Bosta é bosta, as fezes, o excremento,
A mesma fetidez;
Olha a tal rima querendo aparecer.
Mas, foda-se tudo!
Sinestesicamente dane-se
O odor arroxeado das insípidas
E irritantes poesias.
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