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" Viva a Poesia! "

segunda-feira, 29 de março de 2010

NEM SEMPRE DEIXAR DE VIVER É MORRER

Ainda queima o fogo,
Ainda ferve o sangue,
Ainda brilham os olhos,
Ainda rolam as lágrimas.

As previsões permanecem,
As ilusões atormentam,
As noites prolongam-se,
Os dias são lentos.

Ainda insistem os atos,
A decepção presente firma-se,
Ainda arde o peito.

Ainda falha a voz,
A dúvida é explícita,
Ainda vivo, ou já morri?

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