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" Viva a Poesia! "

terça-feira, 30 de agosto de 2011

G R A V E



À mente vêm palavras...

de furor, terror, amor...

e jogam-me às brasas

sem pudor, rancor, um horror.



À grade ela me joga...

eu abro e ela fecha...

sem respostas interroga

e roga, e prega, uma brecha.



Lacuna à gravidade – resumo.

reticências, indecência, sem essência,

À vida sem respostas eu sumo,

E à mente a terrível indulgência.



A culpa há? À culpa eu vou?

E abre ela a porta – à porta estou.

À grade agora sou indecência,

À grade ela é minha indigência.


                  

Um comentário:

  1. Grave mesmo é não se sentir completamente abstrata na tua poesia.
    .
    CheiroOo!

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