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" Viva a Poesia! "

quarta-feira, 14 de abril de 2010

UM PESADELO

Selinhos artificiais
Em correspondências frias
Um tchau na catedral


A poesia recolhida
Os aborígines dispersos
Da catedral à tua procura
Sem radar


O fim de um sentimento
Da catedral um amor acabado
Para o conforto pedido
O teu chamado perdido


Selinhos molhados
Em lábios paralisados
Um salto da alta torre


A poesia espalhada
Em mentes diversas
Da torre à tua procura
Sem radar


O início de outro sentimento
Na torre o amor acabou
Para o infinito desespero
O teu desprezo é nítido.

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