Selinhos artificiais
Em correspondências frias
Um tchau na catedral
A poesia recolhida
Os aborígines dispersos
Da catedral à tua procura
Sem radar
O fim de um sentimento
Da catedral um amor acabado
Para o conforto pedido
O teu chamado perdido
Selinhos molhados
Em lábios paralisados
Um salto da alta torre
A poesia espalhada
Em mentes diversas
Da torre à tua procura
Sem radar
O início de outro sentimento
Na torre o amor acabou
Para o infinito desespero
O teu desprezo é nítido.
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