Manhã fria, corpo frio.
A chuva invade minha privacidade,
Meus dedos dobrados e gelados
Colocam no papel um pensamento,
Pensamento que lembra tuas mãos,
Ah! se elas estivessem coladas às minhas.
Duas mãos procurando um só calor,
O calor de um amor oculto.
Trovões soam em meus ouvidos,
Uma lágrima escorre solitária.
Consumo uma dose de aguardente,
E percebo que essa saudade é ardente.
A nicotina me invade, e eu penso...
Mas a chuva leva todas as lembranças.
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