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" Viva a Poesia! "

sexta-feira, 2 de abril de 2010

NADA MUDA QUANDO TUDO PARECE MUTÁVEL

De repente a peste

Bem devagar

O olhar no teste

Bem, vem, mau, mal-estar.


Lento em vão o esquivar

Disfarçado num sujo espelho,

Imagem retorcida com cara

Camuflada parecida joelho.


Recém não é, sempre antiga,

Nunca, vem, foi, não está

A cisma, o prisma, a cara,

As palavras voam – o seu rimar.


O mar – com erre, sem – é má,

E a peste está a divagar,

Devagar vem o mestre

Pra dizer que tudo deve mudar.

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