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" Viva a Poesia! "

terça-feira, 15 de junho de 2010

FOI-SE A FOICE


É agora, já já não é mais.
Não será mais, foi. Foi-se!
Aperto de mãos, depois porradas.
Carícia facial, depois arranhões.

É agora, já já não é mais
Não será mais, foi. Foi-se!
Batidas no ombro, depois golpe – artes marciais.
Batidas de maracujá, depois cicuta.

É agora, já já não é mais.
Não será mais, golpe. Foice!
Aperto de artérias, hemorragia.
Carícia virtual, depois sermões.

Era a hora, não é mais.
Foi-se tudo, tudo: foice!
Aperto! Não de mãos.
Aperte as lágrimas pros sermões,
Tudo acabou. Tudo foi-se.

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