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Vem zoando num silêncio profundo,
Vem descendo fazendo curvas,
Vem aterrissando num vazio branco
Para perder-se sem rumo,
Para chegar-se ao ermo, - a esmo,
Para morrer num segundo!
Um polegar, um indicador,
Um toque foi o bastante.
Partiu o inseto. Partiu-se!
Não zoa mais num eco ausente,
Não desce, nem curvas ele faz,
Aterrissou. Não! O papel manchou.
Uma minúscula mancha é o que restou.
Lá vem outro zoando, descendo, aterrissando
Sem silêncio, sem curvas no voo...
Um polegar, um indicador,
Um outro toque será o bastante.
Partirá o inseto num segundo.
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