Ela não tinha nome.
Comportava-se pacientemente
Ao barulho da faca na pedra de amolar,
Eu nunca falei da sua habilidade.
Assassinaram a pobre e magra felina.
Crueldade!
Hoje não posso escrever, meditar...
Pois o barulho dos ratos nas panelas,
No saco de lixo, nos papéis amassados,
Esse barulho chega a me incomodar.
Parece que os roedores estão arrastando o fogão.
Maldade!
Que saudade da magra felina!
Hoje a casa é quartel general
Para um exército de camundongos e baratas.
Assassinaram a magra e eficiente felina.
Eliminaram a habilidosa e magra felina.
Total crueldade!
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