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" Viva a Poesia! "

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Soneto perdido


Teus olhos perfuram o meu mistério
A distância corrompe antigos momentos
À distância ausências derrubam o império
E profundamente recriam tormentos

Meus olhos umedecem de repente
O magnetismo inunda meu instante
O magnetismo te traz à minha mente
Essa lembrança eterna e cortante

Do mistério o óbvio tão esperado
Da distância o desespero tão profundo
E no peito um sentimento ignorado

Do mistério o ato repelente e imundo
Da distância um olhar vazio e inundado
E essa esperança relutando lá no fundo.



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