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" Viva a Poesia! "

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Sentido





Há no ar libidinoso
O que não há ali
Ali o maldito
Mas aqui a libido há
Não tão bem falada
Que também criticada
Por cada bendito
Que bem dito é libidinoso
Porque o sentido é mau dito
De repente, tu com teus gestos,
Em cismas, em sina, ensinas
Como valer o ato do tato
Então vai ler o que designa
O que ouves, o que ouço,
O que houve, o que é nosso,
O que há no ócio do ofício...
É fácil, é difícil
E no tato, no ato és apto,
És guloso, mas formoso
És guloso e libidinoso
E tocas, tocas, tocas
No tá, no tato, no ar, no ato...
Aproximando-te sem que eu te peça
Afasto-me da principal peça
E me pergunto quem te disse venha,
Mesmo assim chegaste
E estragaste o jogo perdendo a peça.
Sem a preocupação com o jogo,
Afastamento, peça perdida,
Quente, disse: venha!


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