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" Viva a Poesia! "

sábado, 25 de janeiro de 2014

Forca sem força


Naquele dia, ao tentar despertar,
eu vi minha felicidade pendurada
por uma das mais antigas armas.

Eu vi os braços dos meus abraços amarrados.
Eu vi as mãos das minhas carícias atadas.
Eu vi os dedos dos nossos pecados paralisados.
Eu vi as pernas dos nossos orgasmos imóveis.
Eu vi os pés das nossas caminhadas tesos.

Naquele dia, ao tentar adormecer,
eu vi minha alegria ceifada
por uma das mais antigas armas:

O amor.

Sim.

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