Naquele
dia, ao tentar despertar,
eu
vi minha felicidade pendurada
por
uma das mais antigas armas.
Eu
vi os braços dos meus abraços amarrados.
Eu
vi as mãos das minhas carícias atadas.
Eu
vi os dedos dos nossos pecados paralisados.
Eu
vi as pernas dos nossos orgasmos imóveis.
Eu
vi os pés das nossas caminhadas tesos.
Naquele
dia, ao tentar adormecer,
eu
vi minha alegria ceifada
por
uma das mais antigas armas:
O
amor.
Sim.