Hoje, sóbrio, eu te sinto pungente o meu âmago penetrar.
Ébrio, outrora, eram despercebidos teus passos lentos,
Lentos, mas, perfurantes, e tuas marcas vinhas deixar.
Inibidos, os meus passos circulavam o rastro teu;
Sem pistas, sem vestígios – um poeta em desalento,
Sem indício, sem sinal – perdido em verso breu...
Agora o alvo não é branco nesse claro esquecimento.
Versos negros de ébano pensamento que a claridade do tempo rescinde...
ResponderExcluirMILTON tu és surreal.
Xeroo da amiga Juliana.