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" Viva a Poesia! "

sábado, 2 de maio de 2015

Nada muda quando tudo parece mutável



De repente a peste
Bem devagar
O olhar no teste
Bem, vem, mau, mal-estar.

   Lento em vão o esquivar
   Disfarçado num sujo espelho,
   Imagem retorcida com cara
   Camuflada parecida joelho.

      Recém não é, sempre antiga,
      Nunca, vem, foi, não está
      A cisma, o prisma, a cara,
      As palavras voam – o seu rimar.

         O mar – com erre, sem – é má,
         E a peste está a divagar,
         Devagar vem o mestre

         Pra dizer que tudo deve mudar.

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