Estou
aqui de intruso que sou,
Ela
não me desperta nas manhãs.
Estou
aqui de teimoso que sou,
Ela
não me beija mais ao adormecer.
Estou
aqui de metido que sou,
Nesses
instantes não caibo mais.
Estou
aqui, pois, “desorientado” eu sou...
Esses
rabiscos não mais provocam dúvidas.
O
que me desperta hoje é a sirene – são sirenes.
O
que me beija hoje é o açoite – são acoites.
Só
caibo nas más línguas!
E
dúvidas alheias rabiscam o meu eu.
Desperte
para o beijo de despedida
de
um metido “ex-poeta” desorientado.
Desperta
para os açoites barulhentos
de
um rabiscado “ex-poeta” de língua duvidosa.
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