A noite é minha
Minha mente tua.
Bebo a vida, o dia e a noite
O poeta bebe suas angústias
Seus anseios...
Embriaga-se em suas lembranças,
Cambaleia em seus atos infantis...
Mas, ergue-se com seus traços
E grita em silêncio o que o corrói.
A voz externa fala
O que a minha interna
Pensa!
Como eu queria...
Alguém que só me amasse
Quem sabe esse alguém não és tu?
Sendo ou não sendo
Tarde ou cedo tu cedes
O que cedo não é ser
Ou o ser já era e foi-se e se foi.
Agora és, eu sou o que sempre fiz e fui.
fui...
fui...
Quando cheguei
Você fui!
(Majal-San & Neilson)
Teotônio Vilela – em alguma praça regados à cerveja.
04 de Outubro de 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário