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" Viva a Poesia! "

segunda-feira, 11 de abril de 2011

UM ESPELHO INTEIRO

A solidão de um poeta
Torna-o louco e são
Tão são, tão louco
E tão poeta eu sou

Um poeta na multidão
Torna-se comum e estranho
Tão estranho, tão comum
E tão poeta eu sou

A multidão vista por um poeta
É louca, sã, comum e estranha
Isso é o meu espelho espedaçado

A solidão vista por um poeta
É instante: reflexo em reflexão tacanha
Isso é o seu espelho quebrado.

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