Mais um dia sem te ver,
E a noite chega tristonha
Aparentemente vista por mim.
Olhos melancólicos que se escondem
Atrás de pálpebras escuras.
Mais uma noite sem te ver,
E essa noite permanece sombria
Arrasando todo o meu ser,
E meu corpo, tão frio, é trêmulo,
Envolvido em gelados lençóis.
E a madrugada deita comigo,
Olho as quatro paredes sujas;
Desejo teu corpo mais perto,
E tuas mãos para enxugar
Meus olhos vermelhos, mas, sóbrios.
Uma nova manhã se aproxima.
Desejo fitar os teus olhos,
Sentir levemente tua boca,
Fechar os meus olhos à tristeza,
E com minha boca tatear teu corpo.
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