A
madeira na estrada,
a
lenha no asfalto,
a
fogueira será acesa,
aquecerá
a noite amanhã.
E
no meu peito faz um frio!
O
milharal sob rede elétrica,
o
verde sobre terra seca,
pasto
para gafanhotos e outros,
uma
fazenda urbana.
E
no meu peito faz-se um deserto!
A
música no ar,
“lenha”,
“o leãozinho”,
“louras
geladas”, “lambada de serpente”...
“lay your hands on me”.
E
no meu peito faz um silêncio!